domingo, 29 de agosto de 2010


"O coração não tem rugas".
Tem memórias, rostos e gestos por cumprir...

sábado, 21 de agosto de 2010

Silêncio


"É possível impor silêncio ao sentimento; não é, porém, possível marcar-lhe limites"...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


Há sorrisos que prendem como âncoras

e nos fazem acreditar que existe um mundo escondido onde os contos de fadas são reais...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010


"Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio – nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins são apenas fragmentos de uma história que contínua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência."


Inês Pedrosa

terça-feira, 10 de agosto de 2010


Cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 4 de agosto de 2010


Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço…



Miguel Torga

Guardadora de rebanhos


Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo…
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura…

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Agarrar a vida


Não imagino como será desconhecer o segredo da plenitude que habita as coisas simples.




Patrícia

Figueira


Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo

Mar


As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim
.


Sophia

segunda-feira, 2 de agosto de 2010


Para os erros há perdão, para os fracassos, oportunidade, para os amores impossíveis, tempo.

Rainha Santa 2010








Quando o tempo me esvazia, sabe bem o teu abraço fechado


M.V.

Não me pertences nem nunca me pertenceste. Os teus voos nunca serão comigo. Sei-o desde o primeiro dia. E mesmo assim permiti que me descobrisses.

Coimbra


No fim de cada noite surge sempre o medo que o tempo parta a galope e sente-se o desejo de viver tudo de novo — a mesma vertigem, a mesma magia, a mesma ilusão. E ama-se ainda com mais força esta cidade e aprende-se sempre.
Ficam as histórias e a certeza de que não se caminha só. Ficam as recordações das serenatas ao luar, dos rasganços, dos amores e de tanta, tanta coisa.
Para a vida, parte-se com a sensação de se ter vivido um poema de Zeca, uma balada de Portugal, um acorde de guitarra de Paredes: belos momentos dedicados a Coimbra. Mas tão breves quanto efémeros. E, no entanto, imortais.